Já li muitos livros retratando
atos de bravura dos soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial, e muito
pouco se fala dos militares brasileiros, que combateram bravamente naquele
conflito.
Foi para homenagear a sua bravura
que escrevi uma história que levou cinco anos para ser concluída, feita com
muito planejamento, pesquisa e dedicação. Um romance épico, sobre batalhas
aéreas, conspirações e a coragem de jovens brasileiros foi colocada à prova.
Leia o texto abaixo e conheça um pouco mais sobre “O Último Inimigo”.
O Início
Desde criança, sempre fui
apaixonado por aviação, e quando comecei a escrever, a ideia de criar uma história sobre pilotos sempre me cativou, ela
foi amadurecendo até surgir um roteiro inicial que não deixava minha mente em
paz.
Então decidi escrevê-la.
Como todos os livros que escrevo,
faço seguindo as sugestões de Albert Zucherman, agente literário de grandes
escritores, como Ken Follet, um dos meus favoritos, e defini o roteiro após revisá-lo mais de quatro vezes, num trabalho
que levou seis meses para ficar pronto.
Eu sabia que somente uma boa história não bastaria, eu precisava de mais, eu
precisava recriar o ambiente do Brasil na Segunda Guerra, precisava entrar na
mente dos jovens pilotos, descobrir seus sonhos, suas paixões e seus temores, e
é claro, a rotina de conviver diariamente enfrentando a morte.
Eu não queria apenas criar mais
uma história, eu queria que o leitor
sentisse o que os jovens pilotos sentiram ao arriscarem suas vidas ao lutarem
nas alturas.
Pesquisas, Referências e Muita Criatividade
Escrever uma boa história de época requer muita pesquisa, e com o
Último inimigo não foi diferente. Pesquisei sobre o patrulhamento do litoral
brasileiro, que, assim como todo Atlântico, ficou infestado de
U-Boats(submarinos) alemães e suas tripulações de lobos do mar. Pesquisei sobre
os ataques aos nossos navios, que nos fizeram entrar na Segunda Guerra Mundial
contra os países do eixo, sobre a base de Natal, localizada no Rio Grande do
Norte, conhecida como Trampolim da Vitória, a maior base aérea aliada da
guerra.
Como referência em romances, li todos os livros escritos por Jack
Higgins e recomendo “A Águia Pousou”, que virou filme com a atuação
magistral de Michael Caine no papel do tenente Kurt Steiner. Também li vários
romances de Ken Folett: "Buraco na Agulha”, "As Espiãs do dia
D", "O Voo da Vespa" e "A Chave para Rebecca".
Para criar as personalidades dos
protagonistas, pesquisei muitas
biografias de pilotos aliados e alemães e gostaria de citar algumas,
iniciando com a piloto inglês Douglas Bader, “O Conquistador dos Céu”, o ás
alemão Adolf Galand, “O Primeiro e o Último” e um dos melhores livros que já
que li sobre a Segunda Guerra Mundial na visão de um piloto de combate, “O
Grande Circo”, do piloto francês Pierre Clostermann.
Gostaria de destacar o imperdível
Senta Pua, escrito pelo Brigadeiro Rui Moreira Lima, que lutou na Itália no 1º
Grupo de Aviação de Caça, e que mais tarde se tornou um documentário, muito bem
produzido.
Os protagonistas
A história é sobre as aventuras de quatro pilotos brasileiros sediados
na base de Natal, atuando no patrulhamento do litoral brasileiro. Eles
acabam sendo envolvidos em uma trama sórdida planejada por um general
americano, mas são salvos pelo DOE, o sinistro Departamento de Operações
Especiais inglês, que os envia para uma base aérea na Inglaterra, para combater
os temíveis e experientes pilotos da Luftwaffe, a força aérea alemã.
Um dos aspectos interessantes
sobre “O Último Inimigo” foi a ideia de criar
ambiguidade, e por isso criei o piloto alemão Gunter Weber, com o objetivo de contar as batalhas com o olhar do inimigo.
Minha ideia foi proporcionar ao leitor a compreensão dos medos, da angústia e
do horror das batalhas visto pelos dois lados do conflito.
O Desfecho
O romance “O Último Inimigo” se passa nos dias atuais, por isso usei uma técnica chamada “quebra de linearidade de tempo”, que precisa ser bem desenvolvida para não deixar que o leitor atordoado ou fazê-lo se perder na trama. Os diálogos foram criados com muita atenção, para que os protagonistas pudessem relatar suas memórias em uma trama onde suas ações no passado terão consequência no desfecho do romance.
Curiosidades
Uma
obra que leva cinco anos para ficar pronta tem várias curiosidades.
Dividi a história em dois livros, porque havia essa possibilidade
na trama e acreditei que ficaria mais interessante e acessível aos leitores.
Para criar as personalidades dos
quatro pilotos, utilizei as
características de quatro grandes amigos, prática muito comum dos
escritores, afinal, é mais fácil descrever personagens com características
reais.
Eu tinha criado dois finais para o livro, um mais sombrio e outro mais
romântico. Escrevi os dois e, ao apresentá-lo para algumas pessoas, fui convencido
a terminar o romance com um final romântico.
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Desejo boa sorte!
ResponderExcluirIsabel Sá
Brilhos da Moda
Gratidão Isa :)
ExcluirMuito boa sorte!
ResponderExcluirBeijos/Kisses.
Anete Oliveira
Blog Coisitas e Coisinhas
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Obrigada Anete :)
ExcluirOlá...
ResponderExcluirDesejo muito sucesso pra você! Sem dúvida, é um tema bem original, pois, já li muito sobre Segubda Guerra, mas nunca li nada sobre a participação brasileira.
Bjo
http://coisasdediane.blogspot.com/
Espero que possa ler um dos romances e goste bastante :)
Excluiradorei, super interessante
ResponderExcluirQue bom que você gostou ;)
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